sábado, 16 de fevereiro de 2008
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a pouco mais de 40 Km da cidade do Porto, 15 minutos da A4 (saída em Penafiel), junto à estrada nac. 106, as Termas de S. Vicente, localizadas num frondoso parque na freguesia de Pinheiro, no concelho de Penafiel, são paragem obrigatória para qualquer turista que se preze. O complexo, é constituido pelo Hotel S.Vicente, edifício dos Balneários e o antiquíssimo Balineum Luso-Romano (actualmente em fase de restauro). Neste espaço, complementado por uma rede hoteleira de qualidade, uma piscina municipal e um court de ténis, pode desfrutar de umas férias inesquecíveis e repousantes.
As águas
as águas de S. Vicente são famosas já desde o tempo dos romanos apesar de não existirem documentos do sec. XIX. Consideradas as mais alcalinas entre todas as águas sulfúreas em Portugal, estão indicadas no tratamento de afecções crónicas das vias respiratórias(faringites, laringites, rinites, bronquites, asma), reumatismos, de perturbações circulatórias periféricas e de hipertensão. O alvará de concessão das Termas de S. Vicente, também denominadas do Campo da Junqueira ou do Lameiro dos Lodos, foi estabelecido em 24 de Dezembro de 1901, tendo sido transferido em 7 de Maio de 1927 para António Amorim Lopes Coelho.Estas águas foram classificadas em 1940 como sulfúreas sódicas e pouco radioactivas pelo radon, sendo particularmente indicadas para doenças do aparelho respiratório.
A gastronomia
se há locais aprazíveis para degustar o melhor da nossa cozinha tradicional portuguesa, Termas de S. Vicente é um deles! Não há melhor para comer a lampreia (em arroz ou à bordaleza) ou o sável (frito em azeite, postas fininhas acompanhado com salada), em qualquer um dos restaurantes da região. Mas também são dignos de registo: o cabritinho assado no forno a lenha ou o cozido à portuguesa, depois uns bolinhos de amor, as tortas de S. Martinho, a Sopa Seca e o Pão de Ló. Mas, se optar apenas por petiscar, não pode esquecer o presunto, as azeitonas, a broa de milho e a cebola salgada. E, como não podia deixar de ser, o vinho verde (dos mais apreciados em Portugal e no mundo) não fosse Penafiel uma das regiões de maior produção e exportação.
Locais a visitar
Entre-os-Rios, zona ribeirinha onde se celebram as Endoenças (semana santa)
Galegos, zona arqueológia do Mozinho (a não perder).
Canelas, um miradouro natural sobre o Douro e o Tâmega.
Eja, igreja Romãnica de S. Miguel e capela da Senhora da Soledade
Penafiel, , o seu património, a sua gastronomia, as suas paisagem naturais, as suas tradições, feiras e festividades, (Corpo de Deus, S. Martinho, Agrival) às quais acrescem as estruturas turísticas construídas e em construção.
Tradições e festividades
Em Janeiro é tempo de cantar as Janeiras e os Reis, a que se segue, logo em Fevereiro, a época do Serrar da Velha e do Carnaval.
Com a Primavera, chegam as festas pascais, com tradição quase secular: as Endoenças de Quinta-Feira Santa, em Entre-os-Rios (Eja), que deslumbram pelo esplendor de milhares de velas colocadas nas margens dos rios Douro e Tâmega; a Paixão do Senhor, que ocorre no dia de Sexta-Feira Santa, na cidade de Penafiel; os cortejos decorrentes das dezenas de “compassos” em todas as aldeias do concelho e, na segunda-feira de páscoa, a romaria a Santa Luzia em Canelas.
No final da Primavera, chegam as Festas do Corpo de Deus (em Penafiel),únicas no país e no mundo por, ao longo de cerca de seiscentos anos, preservarem a matriz sacra e profana da sua procissão.
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